30 de setembro de 2005

19ª Postagem

Dezessete anos eu vivi, de tormento e desamor
Só foi entregue a mim a tristeza de uma dor
Não sabia o que seria a felicidade, seu ardor.
Não via beleza alguma mesmo na mais bela flor...
Do modo em que eu seguia jamais viria a conhecer
A alegria e a letargia de amar(do bem viver).
Abstrata teoria de poder satisfazer
Os desejos mais profundos do mais doce bem-querer...
Como um salto, de repente, me puxaste para a vida;
Para o jardim dos amantes, nossas almas na ermida...
A tristeza foi-se embora, do meu peito banida.
A beleza da alvorada por meus olhos possuída...

Dezoito anos agora, gota a gota como mel,
Os derramo em tua boca, meu pedaço de céu,
Em gemidos distorcidos, ó lânguido troféu.
Quero que pra sempre uses teu mais fino e branco véu...
[Pois de hoje(e sempre foi assim) em diante és só minha e sou só teu, ensina-me a viver...este tolo plebeu...]

Marcelo P. Albuquerque

é...qndo eu tinha 18 anos...

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