18 de março de 2010

O Subterfúgio da Desculpa

Eu, na minha ignorância, não percebo
Quando as palavras te tocam intimamente
Fazendo com que as lágrimas brotem nos seus olhos
E escorram em sua alma adolescente.
A desculpa, tardia, apazigua a dor
E reestrutura o zeloso pensamento.
E assim mais uma vez está consolidado
O virtuoso e acarinhado sentimento.
É o amor, que mexe mesmo, que deixa tudo de ponta cabeça e que faz com que o sentido mude se falado pela pessoa amada. E somente ele pode organizar novamente o corpo e o espírito em isonomia apaixonada.
É o amor, que faz eu lembrar de você e esquecer de mim, que tudo de pré-conceito que tenho venha abaixo, tome um fim...fazendo a sua visão se tornar a minha e por isso te aninhar no meu colo...calminha...
E assim ter:
Tuas lágrimas nos meus olhos, meu suor nos seus...
Tua boca em minha orelha, meu cantar na tua alma...
Tua pele na minha língua, meu paladar: teu cheiro...
Teu coração nas minhas mãos, minha vida em ti inteira.

Amo à vera!