Espero a tua chegada mas ela nunca acontece...
Agonizantes momentos que passam lentamente,
Parecendo agora que o tempo é dormente
E padece.
O que mais parece, porém, padecer é a minha pessoa.
Definho na triste ausência de ti, maldita a tua promessa.
Maldita a alma minha em eterna espera, e essa
Se esbroa.
Ai de mim, que pus neste encontro tanto pensamento.
Ai de mim que de te amar incondicionalmente vivo,
Tendo que alimentar este sentimento altivo
Em lamento.
Infelizmente vivo em silêncio a te idolatrar
E não há nada que possa fazer para mudar tal engodo.
Sou teu servo fiel, teu sempre, eterno, e todo,
Para quando me quiseres um dia, de surpresa, visitar.
Marcelo P. Albuquerque
25 de julho de 2006
6 de julho de 2006
52ª Postagem
Me foge o verso, o vento, a vida
E a vontade de ver tua feição,
Pois mesmo tu que foste querida
Depositou-se em traição.
Me foge o vento, a vida e o verso
De vultos na quieta escuridão,
E assim me resto, submerso,
Na amplidão...
Me foge a vida, o verso, o vento
E todo o resto na imensidão
De sorrisos, de flores, e lento
O tempo me carrega em sua mão.
...e eu, que nada mais espero, mergulho ao destino em coração...
Marcelo P. Albuquerque
E a vontade de ver tua feição,
Pois mesmo tu que foste querida
Depositou-se em traição.
Me foge o vento, a vida e o verso
De vultos na quieta escuridão,
E assim me resto, submerso,
Na amplidão...
Me foge a vida, o verso, o vento
E todo o resto na imensidão
De sorrisos, de flores, e lento
O tempo me carrega em sua mão.
...e eu, que nada mais espero, mergulho ao destino em coração...
Marcelo P. Albuquerque
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