24 de janeiro de 2006

42ª Postagem

Praia de Ipanema (Sábado)

Apenas eu sentado na fina areia da praia
Olhando o pouco que sobrou de beleza no lugar,
Desviando o olhar do lixo tóxico do petróleo
Que, com intimidade, se deposita no mar.

Apenas eu sentado na fina areia da praia
Olhando um pequeno siri tentando se esquivar da multidão.
A ele só resta ser pisoteado ou ir para a água
Totalmente poluída, nenhuma outra opção.

Apenas eu sentado na fina areia da praia
Detestando as pessoas que cospem e xingam em demasia,
Me espanto com a ridícula afirmação de um estúpido que passa
Dizendo que esperava a hora de brigar neste dia.

Eu, apenas eu sentado na fina areia da praia
Me esforaçando profundamente pra gostar de além do que se vê;
Além do lixo humano, dos pobres siris, dos cuspes,
Dos xingamentos, dos barcos motorizados, e etc, só tenho uma coisa a dizer:

Não há gaivotas no céu.

Marcelo P. Albuquerque

3 de janeiro de 2006

41ª Postagem

Bom...até eu voltar p/ Brasília vou pôr as poesias novas...pq tô sem meu antigo caderno...aki vai uma música q fiz hj...é meio bobinha...lá vai...

Apenas eu sentado num degrau da escada.
Me perco na triste e distante lembrança tua.
Tenho a vida curta e a alma cansada,
E os olhos opacos ao movimento da rua.

Não, não consigo entender
Porque teve de ir assim.
E não me importa se é ou não clichê
Quando digo que sem você não há vida em mim.

"Refrão":

De todo o amor que brota no meu peito
O teu é o mais fino e puro.
Palavras simples de um sujeito
Que já não mais que viver no escuro.

E hoje vivo na ilusão
Que um dia irá voltar.
Não importa minha previsão,
Esse dia nunca vai chegar.

"Refrão":
De todo o amor que brota no meu peito
O teu é o mais frágil e puro.
Palavras que com ou sem defeito
Me fazem jurar a alma como juro.

continuação do "refrão":
Juro a alma a ti pra quando quiseres me amar.
Ah, meu bem...eu só quero sentir o dom e o bom de poder voltar a sonhar.

Marcelo P. Albuquerque

P.S.: possível mudança na última estrofe...