Deitar-me-ei em teu frêmito colo
E sentir teu aroma, meu fofo leito
E há de deixar-me nas nuvens de um jeito
Que enfraqueceria mesmo a Apolo.
Na fúria da calma reinará o amor.
E na placidez da selvageria o desejo.
Morreremos na gota de nosso beijo
Que pinga nossa essência com ardor.
O suor da carne, da nossa pele
Transborda os sentimentos e expele
Qualquer pensamento de maldade.
E assim os amantes virarão crianças
Com o amor mais puro de esperanças,
Que só conhecerão a felicidade...
Marcelo P. Albuquerque
18 de maio de 2006
2 de maio de 2006
48ª Postagem
vou colocar essa logo...antes que eu perca de novo..
Poeta Frustrado Consigo Mesmo Reclamando sua Tristeza à Vida
De que me vale este cantar
Se só anseio pela morte?
De que me vale o imaginar
Se foi-se embora a minha sorte?
De que me vale o teu olhar
Se o teu piscar é como um corte,
Ou o infeccioso ar
Se o peito já não mais é forte?
Resposta da Vida ao Poeta
E por que ouves meus cantares
Até o fim e não revela
Teus sentimentos? Por que andares
Sem rumo preso à tua cela?
E por que nunca me falares
Como te sentes e dás trela
Ao sofrimento que nos ares
Inútil paira com cautela?
Poeta tentando forjar uma Desculpa
O faço quase sem pensar,
Está no empírico da mente...
Instinto meu de aniquilar
Felicidades de quem sente
E sempre postou-se a chorar
Pingando a alma eternamente
Motivo pr'este ser gritar
Um grito quase inconsequente.
Vida Dando sua Resposta Final ao Poeta
Rogo-te, ouça-me agora
Pois o que digo é relevante,
Palavras para alguém que chora
Os infortúnios de um errante.
E digo: não mais te apavora,
E abandona este semblante
Pois esta história já outrora
Escrita foi por tal Cervantes.
Marcelo P. Albuquerque
gosto dessa poesia...assim...pela dinâmica dela...mtos versos bobinhos e óbvios...mas gosto dela...
Poeta Frustrado Consigo Mesmo Reclamando sua Tristeza à Vida
De que me vale este cantar
Se só anseio pela morte?
De que me vale o imaginar
Se foi-se embora a minha sorte?
De que me vale o teu olhar
Se o teu piscar é como um corte,
Ou o infeccioso ar
Se o peito já não mais é forte?
Resposta da Vida ao Poeta
E por que ouves meus cantares
Até o fim e não revela
Teus sentimentos? Por que andares
Sem rumo preso à tua cela?
E por que nunca me falares
Como te sentes e dás trela
Ao sofrimento que nos ares
Inútil paira com cautela?
Poeta tentando forjar uma Desculpa
O faço quase sem pensar,
Está no empírico da mente...
Instinto meu de aniquilar
Felicidades de quem sente
E sempre postou-se a chorar
Pingando a alma eternamente
Motivo pr'este ser gritar
Um grito quase inconsequente.
Vida Dando sua Resposta Final ao Poeta
Rogo-te, ouça-me agora
Pois o que digo é relevante,
Palavras para alguém que chora
Os infortúnios de um errante.
E digo: não mais te apavora,
E abandona este semblante
Pois esta história já outrora
Escrita foi por tal Cervantes.
Marcelo P. Albuquerque
gosto dessa poesia...assim...pela dinâmica dela...mtos versos bobinhos e óbvios...mas gosto dela...
1 de maio de 2006
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