vou colocar essa logo...antes que eu perca de novo..
Poeta Frustrado Consigo Mesmo Reclamando sua Tristeza à Vida
De que me vale este cantar
Se só anseio pela morte?
De que me vale o imaginar
Se foi-se embora a minha sorte?
De que me vale o teu olhar
Se o teu piscar é como um corte,
Ou o infeccioso ar
Se o peito já não mais é forte?
Resposta da Vida ao Poeta
E por que ouves meus cantares
Até o fim e não revela
Teus sentimentos? Por que andares
Sem rumo preso à tua cela?
E por que nunca me falares
Como te sentes e dás trela
Ao sofrimento que nos ares
Inútil paira com cautela?
Poeta tentando forjar uma Desculpa
O faço quase sem pensar,
Está no empírico da mente...
Instinto meu de aniquilar
Felicidades de quem sente
E sempre postou-se a chorar
Pingando a alma eternamente
Motivo pr'este ser gritar
Um grito quase inconsequente.
Vida Dando sua Resposta Final ao Poeta
Rogo-te, ouça-me agora
Pois o que digo é relevante,
Palavras para alguém que chora
Os infortúnios de um errante.
E digo: não mais te apavora,
E abandona este semblante
Pois esta história já outrora
Escrita foi por tal Cervantes.
Marcelo P. Albuquerque
gosto dessa poesia...assim...pela dinâmica dela...mtos versos bobinhos e óbvios...mas gosto dela...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário