29 de outubro de 2009

Aos Quintanares...

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoista e mau.
E a minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
[nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.

Mário Quintana

= D

27 de outubro de 2009

Motivos...

Qualquer motivo eu te dou para um beijo;
Uma gota de chuva em uma folha no chão,
Um sorriso torto e sem graça no rosto
Ou um olhar que acelera o coração...

Qualquer motivo eu te dou para o toque;
A brisa que bate e esfria sua pele,
Um tapa que vem de uma brincadeira
A iminência de um beijo em que a gente se atropele...

Qualquer motivo eu te dou para o olhar;
A pequena distância da ponta do nariz,
A média distante dos nossos corpos na sala
Ou a grande distância no sonho feliz...

Qualquer motivo eu te dou para o amor;
A ânsia de te ter por mais um único dia,
O ato embaraçado do teu corpo no meu...
A tua...e a minha...alegria

Marcelo P. Albuquerque

26 de outubro de 2009

A Plena Happiness

Poesia alterada...

Felizes são aqueles que beijam as árvores,
Que sentem o cheiro das flores, que abraçam o céu,
E que nunca pensam no amanhã, nunca pensam...
Fazem do dia seguinte um esplêndido troféu.

Felizes são aqueles que beijam as flores,
Que sentem o cheiro do céu, que abraçam as árvores.
Que crêem em contos de fadas, em mitologias antigas.
E quebrantam no pensamento a fria forma dos mármores.

Felizes são aqueles que beijam o céu,
Que sentem o cheiro das árvores, que abraçam as flores.
Que vivem vertiginosamente cada minuto, cada momento...
E que se entregam rapidamente à magia dos amores...

Feliz...sou eu...

Marcelo P. Albuquerque

Sentidos...

Somente o cheiro da sua boca, o gosto do seu nariz, o olhar dos seus ouvidos e o som dos seus olhos penetra minha alma...
Somente o gosto da sua boca, o cheiro do seu nariz, o seu som nos meus ouvidos e o seu olhar nos meus olhos rouba minha calma...

MPA

17 de outubro de 2009

No Quarto...

Sentado no seu quarto, conhecendo você...
Sinto seu cheiro, sua música, sua essência.
A música ao fundo, da estranha canadense,
Despe o meu ser de toda indecência.

MPA...

6 de outubro de 2009

03:25

(A N.C.)

Três badaladas de sino ao longe.
É madrugada...Somente os ébrios e loucos na rua.
E eu inebriado com a música suave
Recordo o doce toque da língua tua.


Eis que subitamente me arrepia a espinha
E todos os pêlos do meu corpo cansado,
A chuva surge nos acordes sombrios da noite
Quando sinto a respiração de algo ao meu lado...


Temo olhar no escuro pois a alma congela,
O medo primitivo que habita em todo ser...


(Era apenas meu anjo me assoprando conselhos
No ouvido... Dizendo pra bem cuidar de você...)



Marcelo P. Albuquerque

4 de outubro de 2009

Essa Suzana...

Poesia do Nicolas Behr!

Naquela noite
Suzana estava mais
W3 do que nunca
Toda eixosa,
Cheia de L2.
Suzana, vai ser superquadra assim
Lá na minha cama.