Memórias de um Recém Alucinado
Ó tristeza pútrida que me consome,
Que fustiga em meu peito, chamejando
O fogo que queima a alma e alucinando
Entrega-se ao vazio, que a come;
A saudade em meu peito se instalando
Faz enlouquecer mais bravo homem
Faz as incertezas que não somem
Transformarem-se em verdades, como um bando,
Como um bando de leões à sua presa
Atacam continuamente pra que a fraqueza
Ceda de uma vez à morte lângüe.
Já o que tento lhe dizer é que estou louco
E que morro sem te ver, de pouco em pouco
Pois és a minha vida e o meu sangue...
Marcelo P. Albuquerque
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário