29 de setembro de 2005

18ª Postagem

Memórias de um Recém Alucinado

Ó tristeza pútrida que me consome,
Que fustiga em meu peito, chamejando
O fogo que queima a alma e alucinando
Entrega-se ao vazio, que a come;

A saudade em meu peito se instalando
Faz enlouquecer mais bravo homem
Faz as incertezas que não somem
Transformarem-se em verdades, como um bando,

Como um bando de leões à sua presa
Atacam continuamente pra que a fraqueza
Ceda de uma vez à morte lângüe.

Já o que tento lhe dizer é que estou louco
E que morro sem te ver, de pouco em pouco
Pois és a minha vida e o meu sangue...

Marcelo P. Albuquerque

Nenhum comentário: