11 de setembro de 2011

Da perda culpada 2

Não sei se tenho direito ou não, provavelmente não.
Mas sinto sua falta cada vez mais.
O desespero da incompletude de nós
Martela em meu peito, afugenta a paz.
Me dói ouvir de ti que duvida de tudo que disse.
E me dói, pela primeira vez ter que ouvir calado teu choro.
Não foram anos jogados no lixo, e como a esperança nunca se vai
Penso ainda no nosso namoro.
As palavras desesperadas que escrevo me fazem usar rimas previsíveis
Mas não ligo mais, quero ser previsível pra ti, não conjunto de mentiras e fantasias.
As únicas fantasias que gosto de usar são a de pierrot e de kabuki.
E é sempre e só pra ti que dedico minhas poesias.
Ai, se eu soubesse antes que me custaria parte da minha vida,
Metade do coração quebrado, escorrendo na existência fútil
Teria sido mais honroso, teria moral...mas agora...por enquanto...
Qualquer explicação...intenção...é inútil...

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