17 de outubro de 2005

28ª Postagem

msmo caderno...do 2° ano...

Eco

Esse meu verbo hoje que é seco
Que corta a alegria dos afortunados
Impele os ratos de todos os becos,
Como num eco o faz um miado.

Decapta a coesão contextual,
Decepa articulado o refletir,
Estranho zeugma paradoxal,
Num sulco mórbido, sucumbir.

Mas de onde vem essa amargura
Que grita e expele essa palavra
Não virginal, já que é impura,
Desilusões que tudo lavra?

De meu acéfalo sentido,
Da refração do meu pensar,
Do globalmente destruído
Escombro meu do imaginar...

Marcelo P. Albuquerque

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