Quisera ser Camões com seus poemas.
Quisera ser Bocage, libidinoso.
Quisera ser Quintana e seus cantares
Ou ser Gregório de Mattos - odioso.
Quisera ser Cecília com seus ventos
Ou Drummond com suas pedras no caminho,
Ou mesmo ser Augusto, amante da morte,
Ou Chico Buarque e os Passarinhos.
Quisera ser Raul com seu Instinto
Ou mesmo ser Olavo ou ser Alberto,
Ou ser grande Bandeira com seus Sapos
Ou Cruz e Souza com seu sonho incerto.
Quisera um dia poder chegar aos pés
Dos mestres desta língua tão amada.
Mas não sei se há lugar para um revés:
Alguém que poetiza o extremo nada...
Marcelo P. Albuquerque
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