30 de junho de 2006

51ª Postagem

Amor Proibido

Queria ao menos que soubesses o que sinto,
Que soubesses de sua parte presente em mim.
Por mais que não mudasse algo em ti, assim
Ao menos não mentiria pra minh’alma como minto.

Se ao menos tivesses dessa angústia a consciência,
Já sentiria um alívio em minha alma torta.
Pobre alma sofrida, tantas vezes morta
Pelo silêncio rompido dessa antiga inocência.

Eu, ser virgem de orgulho e de rancor,
Vivo esperando que um dia notes este amor
Que tanto já suspirou por um simples olhar teu.

E agora, neste momento, lembro teu doce perfume
E me entristeço amargamente com todo o azedume
Que flui do pensamento à lágrima deste plebeu.


...arisca vida seca que não sente pena d’eu...


Marcelo P. Albuquerque

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