6 de março de 2006

44ª Postagem

Enquanto aqui em movimento escapa
A formiga do Sol queimando inteiro,
Em algum lugar distante algum barqueiro
Um buraco em sua jangada tapa.

Pobre do barqueiro que atravessa
Pessoas fúteis entre as margens do rio,
Este revoltado e tantas vezes frio
Que só tem lugar pra sua pressa.

De nada mais o barqueiro precisa
Que não de sua simplória jangada
De madeira forte e proa lisa...

Mais um buraco pra sua coleção,
Já que tudo que ele leva em coração
É seu trabalho intenso...mais nada...

Marcelo P. Albuquerque

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa Mor! Muito linda! Vc tratou de um assunto tão simples de forma tão meiga e ao mesmo tempo crítica! Gostei muito! Um beijo, pra o meu poeta amado meu coração!