27 de dezembro de 2005

40ª Postagem

opa...então...poesia nova...feita no Arpoador...no pôr-do-sol

Apenas eu sentado na rocha junto ao mar.
Um ínfimo ser vivo cuja inspiração
É tentar passar a lápis o que brota em coração
Vazio de horizonte, cor, espera e par.

Um quadro fugidio de singela imitação
De tantos outros homens que em eterno pesar
Travavam batalhas inúteis com o que lhes faltava o ar,
A velha e triste ventura...a busca de emoção.

E eu, apenas eu ao relento na pedra calada,
Um espantalho em espasmo de idéia imaginada,
Busco em palavras monótonas explicar minha tristeza.

A solidão e a saudade em meu sujeito profundo
Não sabem que em meu peito agora jaz moribundo
O sopro de minh’alma, a antiga chama acesa.

Marcelo P. Albuquerque

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