opa...então...poesia nova...feita no Arpoador...no pôr-do-sol
Apenas eu sentado na rocha junto ao mar.
Um ínfimo ser vivo cuja inspiração
É tentar passar a lápis o que brota em coração
Vazio de horizonte, cor, espera e par.
Um quadro fugidio de singela imitação
De tantos outros homens que em eterno pesar
Travavam batalhas inúteis com o que lhes faltava o ar,
A velha e triste ventura...a busca de emoção.
E eu, apenas eu ao relento na pedra calada,
Um espantalho em espasmo de idéia imaginada,
Busco em palavras monótonas explicar minha tristeza.
A solidão e a saudade em meu sujeito profundo
Não sabem que em meu peito agora jaz moribundo
O sopro de minh’alma, a antiga chama acesa.
Marcelo P. Albuquerque
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário